Exige identificar e reproduzir, em uma nuvem de pontos, uma série de figuras geométricas sobrepostas e que variam em formas e complexidade. Este instrumento desenvolve a necessidade de elaboração de planejamento sistematizado, definição de problemas e elaboração de estratégias efetivas que os solucione, além de propor o movimento de funções cognitivas como Percepção clara e precisa, orientação espacial, conduta de planejamento, projeção de relações virtuais, transporte visual, conduta comparativa, minimização de respostas por ensaio e erro, consideração de duas ou mais fontes de informação simultaneamente, controle da impulsividade, constância e permanência do objeto, entre outras.
Como vamos fazer esta folha? Vamos ver?
Buscar um quadrado e dois triângulos em uma nuvem de pontos parece ser moleza, não é mesmo?
Mas eu te pergunto: para realizar esta tarefa com eficiência, com qual figura você começaria? O quadrado? Ou seria o triângulo? Para responder essa pergunta, você primeiro precisa saber quantos pontos formam um quadrado e quantos pontos formam um triângulo.
Se você olhar bem para esse quadrado, será que podemos visualizar dois triângulos ali dentro? Hummm... e agora?
Se começarmos a buscar primeiro os triângulos, o que pode acontecer?
Qual a melhor estratégia para executar a tarefa? Podemos traçar um plano e ter um sistema de busca?
Todas essas reflexões (e tantas outras) são feitas com as crianças/adolescentes de forma lúdica, sempre motivando-os a pensar, a traçar hipóteses e a fazer projeções, ensinando-os a planejar e a ter estratégias na hora de executar o que o se organizou e planejou.
Terminada a tarefa, há o momento de reflexão e de generalização dos pontos principais da folha, ou seja, por meio de exemplos da vida cotidiana leva-se o aluno a refletir como aplicar esses novos conceitos nas tarefas do dia-a-dia.
E aí, você já descobriu com qual figura é melhor começar esta folha?
Instrumento orientado ao desenvolvimento do sistemas próprios de referências e posteriormente, da relação deste com o ambiente. No primeiro nível (Orientação Espacial 1), o foco está no sistema de referência individual, e a articulação desta com o espaço, através do sistema de orientação “direita”, “esquerda”, “frente” e “atrás”. O segundo nível (Orientação Espacial 2) relaciona o sistema de orientação individual ao universal, agregando conceitos de “Norte”, “Sul”, “Leste”, “Oeste”. Ambos instrumentos propõem uma articulação, diferenciação e representação do espaço que pode ser o resultado de uma inabilidade em separar sua própria posição de corpo como referência, desenvolvendo a representação espacial articulada, complexa e diferenciada, além de movimentar Funções Cognitivas como a Comunicação Descentralizada (não egocêntrica), orientação espacial.
O que faremos aqui? Você quer saber? Me acompanhe...
Imagine que você é o menino da folha. Quais são as perguntas que devemos nos fazer para resolver o exercício?
Na primeira tarefa, qual menino está de frente para a casa?
Na segunda tarefa, qual menino tem uma árvore à sua esquerda?
Quando a casa está na frente do menino, qual é a posição dele?
Mas quando o menino está na posição 4, qual objeto está a sua esquerda?
Qual o objeto está na orientação: direita quando o menino está na posição 1?
Os objetos são descritos em relação a menino. O menino é o referente. A orientação do objeto em relação ao menino já está na tabela (trabalha-se aqui o conceito de tabela e para que serve) e busca-se a posição do menino para completar a tabela.
Somente o menino se move, os outros elementos do campo ficam estáveis.
O método para resolver o problema da página é começar com o objeto e o lado; mover o objeto no campo e representar a relação apropriada entre o lado e objeto; representar a posição do menino; olhar para as figuras e selecionar a que corresponde à representação; codificá-la por seu número; voltar à coluna 3 e escrever o número no lugar apropriado.
Esta página é difícil porque um dos elementos dado é uma relação, ou seja, um conceito abstrato.
Desenvolve o vocabulário e a elaboração de critérios de comparação através de exercícios de busca de semelhanças, diferenças e relações de identidade, levando o individuo a elaborar categorias cognitivas e conceitos supra ordenados que são a base para o sistema de escolhas e decisões. Propõe a conduta comparativa espontânea além de desenvolver o uso adequado de instrumentos verbais, a precisão na comunicação de respostas, percepção da totalidade dos fenômenos, distinção de dados relevantes e irrelevantes, comportamento exploratório sistematizado, não impulsivo e planejado, distinção de dados relevantes e irrelevantes, entre outras funções cognitivas.
Será que essa folha é fácil? Vamos ver?
Leia a instrução, olhe para a página e defina a tarefa. Diga com suas palavras o que temos que fazer aqui. Descobriu?
Mas, antes de começar, vamos definir o significado de perto em diferentes contextos? Você pode pensar em alguns exemplos?
"Coloque sua cadeira perto ávida lareira". "Somos muito próximos". "Existe uma grande proximidade na aparência entre os irmãos".
Um parecido próximo não é identidade, mas existe semelhança em um grande número de atributos.
E o que significa ordenar? Pare e pense um pouquinho... É fácil!
Ordenar é colocar as coisas de acordo com um critério. Por exemplo, de menor para maior. No exército, temos uma hierarquia a seguir, você sabia? Começamos como soldados, passamos a cabo, sargento... Você sabe me dizer quem é o superior do sargento?
Na tarefa também nos é solicitado que usemos um código (números) para indicar o grau de proximidade.
Você sabia que os fabricantes/fábricas empregam várias classes de códigos que indicam qualidade, preço, data de validade dos produtos?
Aqui, nós teremos também de ter um código para resolver o exercício. :) Vamos tentar?
Esta folha tem como objetivo usar as semelhanças ou diferenças para ordenar objetos de acordo com sua proximidade ao modelo e usar um código para designar a ordem ou classe.
Focado nas habilidades iniciais de análise de um todo e o desmembramento deste em suas partes, propondo uma relação entre os processo de análise e síntese através do movimento topológico de formas geométricas. Desenvolve as Funções Cognitivas de percepção clara e precisa, orientação espacial, constância e permanência do objeto, comportamento exploratório sistematizado, não impulsivo e planejado, condutas comparativas e somativas, transporte visual, distinção de dados relevantes e irrelevantes, raciocínio hipotético e inferencial, projeção de relações virtuais e outras.
Você está comigo? Então, vamos trabalhar!
O que nos estão pedindo para fazer aqui?
Existem 6 "todos" diferentes na parte superior da página e 6 campos com partes na inferior. Creio que devemos encontrar quais componentes pertencem a cada "todo".
Começaremos pela parte superior analisando o "todo" ou pela parte inferior sintetizando as partes?
Vamos contrastar os dois pontos de partida quando terminarmos o trabalho individual, ok?
Vamos tentar?
E aí, o que você descobriu??
O número de partes não nos ajuda. Todas têm o mesmo número.
O que é comum a vários elementos não se pode usar para diferenciá-los. Ex: olhar o nome "José" na lista telefônica; o uniforme para diferenciar uma criança na escola.
Nesta folha tem-se como objetivo discriminar entre um todo e seus componentes e identificar os componentes de um todo específico.
Aumenta a necessidade e habilidade de comparação e desenvolve a habilidade para classificar um jogo complexo de informação, levando o indivíduo a definir com clareza e precisão os problemas através da hierarquização de critérios e princípios de classificações. Desenvolve o uso adequado de instrumentos verbais, elaboração de categorias cognitivas, percepção da totalidade dos fenômenos, conduta comparativa, somativa e de planejamento, precisão de exatidão na coleta de dados, entre outras Funções Cognitivas.
Parece bobo, não é? Mas, vamos pensar um pouco?
Como você sugere fazer esta página?
Comparemos os membros de uma subclasse para formar uma hipótese acerca do princípio de classificação. Comparar B e C é suficiente?
Quando o objeto de classificação se divide em subconjuntos, sob um mesmo princípio, o mesmo princípio deve ser aplicado aos membros de todos os subconjuntos.
Assim, o pensar de A e D; B e C? são círculos preto e branco, respectivamente.
Qual princípio de classificação que os rege? A cor.
A próxima tarefa é mais complexa, mas podemos usar o mesmo processo. Qual a estratégia? Veja que A é pequeno e preto e compara-o com C que é pequeno e branco. A semelhança é o tamanho e a diferença é a cor. Faz-se o mesmo com B e D para estar seguro de que a resposta é correta. Sobre cada letra escrevo preto ou branco. Agora controla-se o que se tem em comum. A e C que são pequenos, enquanto que B e D são grandes. Sabemos que o princípio da classificação é o tamanho.
Nesta folha por meio do processo de indução, encontra-se o princípio de acordo com a classificação do universo de objetos.
Os exercícios requerem a busca de informação relevante, elaboração através da comparação e a projeção de relações, pensamento hipotético e o uso de chaves para completar o diagrama.
Apresentam situações problemas que ora precisam ser identificados pelo mediado, ora solucionados ou apoiam a reflexão crítica e otimista. O instrumento requer uma conduta analítica apurada, orientando a sistematização e precisão da coleta de dados, raciocínio lógico, hipotético e inferencial, percepção de definição de problemas, comportamento exploratório planejado, não impulsivo e sistematizado, conduta somativa, uso adequado de instrumentos verbais e a precisão na comunicação de respostas, projeção de relações virtuais, entre outras Funções Cognitivas.
Temos aqui uma estorinha. Vamos tentar descobrir o que aconteceu?
Comparar o segundo e quarto quadros.
Aqui no segundo quadro é obvio que o levantador de pesos está satisfeito com seu êxito; e no quarto está melancólico e deprimido.
E qual será o motivo da transformação?
A razão da transformação de seu ânimo deve ser buscada no terceiro quadro, no qual existem transformações explícitas e implícitas. Explícita: os sinais de exclamação sobre a cabeça do levantador de pesos indicam seu assombro ao ver o menino magro carregando 200kg. Não pode evitar a comparação entre o tamanho do rapaz e seu próprio tamanho e os pesos de 200kg com os seus 150kg.
Implícita: a facilidade com a qual o rapaz magro carrega os pesos maiores, indicada pela flor, o assobio, o caminhar e o uso de um só mão para carregar.
Para entender o assombro do levantador de pesos, devemos voltar ao primeiro quadro. O levantador de pesos compara a suavidade com que uma pessoa menor leva um peso maior, com o esforço e trabalho que ele necessita para levantar pesos mais leves.
Aqui discutimos as diferentes maneiras pelas quais julgamos e avaliamos nossos próprios sucessos e os dos outros e como uma pessoa reage ante uma derrota ou falha percebida.
A realidade do sucesso do levantador de pesos ao levantá-los não muda. O que muda é o valor que ele dá ao seu sucesso.